Retinoblastoma: atenção redobrada com os olhinhos das crianças!

Ao notar qualquer alteração nos olhos do seu filho, procure um oftalmologista o quanto antes.

No último sábado, dia 29/01, o jornalista Tiago Leifert e sua esposa, Daiana Garbin, compartilharam um vídeo em suas redes sociais, falando sobre o câncer da filha, Lua, de apenas 1 ano. Em outubro de 2021, ela foi diagnosticada com retinoblastoma, um câncer nas células da retina, que foi percebido pelo pai, ao notar um movimento irregular nos olhos da pequena. Após uma consulta com o oftalmologista, confirmaram a doença e iniciaram o tratamento.

O vídeo foi feito para alertar os pais sobre a importância de perceberem qualquer alteração nos olhos dos filhos, e assim, procurar ajuda de um profissional, imediatamente. Para ajudar, iremos apresentar também algumas informações sobre este assunto.

O retinoblastoma é um tumor maligno raro originário da retina, que é a parte dos olhos responsável pela visão, podendo acometer um ou ambos os olhos. É o tumor primário mais comum em crianças e ocorre, principalmente, na primeira infância.

O principal sintoma é a leucocoria, um reflexo branco na pupila dos olhos, essa mancha branca indica que uma fonte de luz está incidindo a superfície do tumor e impede a passagem da luz. Sem a passagem da luz, as vias óticas, no centro da visão, no cérebro, não se desenvolvem e atrofiam.

Mas, atenção: este reflexo branco, muitas vezes, é percebido apenas com luz artificial, quando a pupila está dilatada ou com o flash na hora da foto – olhos saudáveis ficam com reflexos vermelhos. E mesmo a leucocoria sendo o principal sintoma, só é perceptível quando a doença já está avançada.

Por isso, fiquem atentos a qualquer alteração nos olhos das crianças, como: estrabismo, vermelhidão, deformação do globo ocular, baixa visão, conjuntivite, inflamações, dor ocular, entre outros. A recomendação é sempre procurar um oftalmologista, afinal, somente um especialista poderá diagnosticar e a descoberta precoce faz toda diferença no tratamento.

 

Fonte: Associação para adolescentes e crianças com câncer; Dr. Dráuzio Varella e Instituto Nacional do Câncer.

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