Saiba um pouco mais sobre as doenças refrativas, suas causas e tratamentos.
A lista de sintomas de quem apresenta algum problema refrativo é extensa, podemos destacar a vista embaçada, imagem duplicada, dificuldade para ler – de perto ou longe – dores de cabeça, sensibilidade à luz e muitos outros.
Um levantamento do IBGE revelou que cerca de 35 de milhões de brasileiros apresentam algum tipo de problema de visão e a Organização Mundial da Saúde (OMS), alerta que a tendência é o aumento das doenças refrativas nos próximos anos, por conta do uso excessivo das telas de aparelhos eletrônicos.
Algumas doenças são muito conhecidas, como a miopia, astigmatismo e hipermetropia, mas, a grande maioria das pessoas, não sabem a diferença entre elas, os seus sintomas e como são feitos os tratamentos. Por isso, decidimos abordar este tema, para sanar algumas dúvidas. Confira:
1 – Miopia
Dentre os problemas de visão, a miopia é um dos mais comuns, podendo ser considerada uma questão epidêmica, afinal, muitas pessoas ao redor do mundo são atingidas por ela.
A miopia ocorre quando o feixe de luz que chega ao globo ocular é projetado antes da retina, ou seja, a visão dos objetos mais distantes fica embaçada. Existem ainda outros sintomas que ajudam a identificá-la: dores de cabeça ou nos olhos, de forma persistente; necessidade de apertar os olhos para conseguir enxergar melhor; tontura; sensibilidade à luz e lacrimejar com frequência e sem causa aparente.
Em relação às causas, a miopia está associada a fatores genéticos, principalmente, que resultam em um alongamento do globo ocular e, estudos recentes uma relação entre o aumento de casos da doença e o aumento da exposição a luzes artificiais, presentes nos aparelhos eletrônicos.
Os primeiros sinais podem surgir na infância ou adolescência e, geralmente, se estabiliza por volta dos 21 anos. É muito comum entre as crianças e isso pode gerar dificuldades na escola, por conta da dificuldade de leitura do quadro ou queixa de dores de cabeça e nos olhos.
Por isso, é tão importante ficar atento aos sinais, pois quanto antes iniciar o tratamento adequado, que o médico oftalmologista irá prescrever, melhor será a adequação do problema à rotina, evitando assim, sofrimento ou prejuízos maiores à saúde ocular.
2 – Hipermetropia
É uma outra doença bem comum e é caracterizada, principalmente, pela dificuldade em enxergar objetos próximos. Nos quadros de hipermetropia, o problema de refração ocorre por um encurtamento do globo ocular, que resulta na projeção do feixe de luz depois da retina, o oposto da miopia.
Em relação aos sintomas, podemos destacar: dor de cabeça e nos olhos; dificuldade para enxergar imagens e textos de perto; ardência nos olhos e lacrimação constante; vista cansada; dificuldade de concentração; sensação de peso ao redor dos olhos e vermelhidão ocular.
A causa da hipermetropia também tem como principal fator de surgimento, a genética. Porém, ela também pode acontecer pela diminuição da capacidade refrativa do olho, como consequência do avanço da idade.
As crianças também podem apresentar hipermetropia, justamente por terem o globo ocular menor. É preciso ficar atento, pois quanto antes for diagnosticado, será tratada com cuidado, se não, pode levar ao desenvolvimento de outras problemas de visão, como o estrabismo acomodativo.
3 – Astigmatismo
Sua principal característica é uma visão embaçada ou duplicada, tanto para enxergar objetos próximos, quanto os mais afastados.
O astigmatismo é causado por deformações na formação da córnea, ou seja, uma córnea normal é redonda e lisa, já a córnea de uma pessoa com astigmatismo costuma ser ovalada, assim, a refração de luz acontece em diversos pontos distintos, o que interfere na interpretação da rotina.
Em relação os sintomas, podemos destacar: dores de cabeça; enxergar um halo (círculo luminoso ou colorido) ao olhar para fontes de luz; dificuldade em diferenciar letras parecidas, sensibilidade à luz e coceira nos olhos.
Além do fator genético, uma causa do astigmatismo pode ser em consequência da idade e, ainda, o problema pode ser causado por lesões nos olhos ou como efeito colateral do ceratocone, que é uma doença degenerativa, que deforma a córnea, deixando-a curvada para frente, na forma de um cone.
Em relação ao tratamento das doenças refrativas citadas acima, os óculos de grau costumam ser as opções mais indicadas. Em crianças é necessário o acompanhamento do médico oftalmologista, em consultas regulares para acompanhar a evolução do quadro.
No caso dos adultos, com o grau estabilizado, também há a opção do uso de óculos e lentes de contato, no entanto, para obter uma solução definitiva, as cirurgias refrativas são as opções mais indicadas.
O importante é manter consultas regulares com o médico oftalmologista, pois ele consegue identificar e definir o melhor tratamento para cada caso e, principalmente, acompanhar a evolução do problema.
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